Todo sofrimento psicológico é fictício, porque ou está armazenado na memória do passado, ou na imaginação do futuro, porque ambos são apenas virtuais... O passado já passou e o futuro ainda não chegou. O único momento real é o presente, e nele reside a eternidade!
Sócrates.
29.1.08
Aqui e Agora
O Silêncio dos Índios
Nós os índios conhecemos o silêncio.
Não temos medo dele.
Na verdade para nós ele é mais poderoso
do que as palavras.
Nossos ancestrais foram educados
nas maneiras do silêncio e eles
nos transmitiram essa sabedoria.
"Observa
escuta e logo atua" nos diziam.
Esta é a maneira correta de viver.
Observa os animais, para ver como cuidam de seus filhotes.
Observa os anciões, para ver como se comportam.
Observa o homem branco para ver o que querem.
Sempre observa primeiro com o coração e a mente quietos
e então aprenderás.
Quando tiveres observado o suficiente então poderás atuar.
Com os brancos é o contrário.
Vocês aprendem falando.
Dão prêmios às crianças que falam mais na escola.
Em suas festas todos tratam de falar.
No trabalho estão sempre tendo reuniões
nas quais todos interrompem a todos
e todos falam cinco dez cem vezes.
E chamam isso de "resolver um problema".
Talvez o silêncio seja duro demais a vocês
porque mostra um lado que não quereis ver.
Quando estão numa habitação e há silêncio ficam nervosos.
Precisam preencher o espaço com sons.
Então falam compulsivamente
mesmo antes de saber o que vão dizer.
Vocês gostam de discutir.
Nem sequer permitem que o outro termine uma frase.
Sempre interrompem.
Para nós isso é muito desrespeitoso
e muito estúpido inclusive.
Se começas a falar eu não vou te interromper.
Te escutarei.
Talvez deixe de escutar
se não gostar do que estás dizendo.
Mas não vou te interromper.
Quando terminares tomarei minha decisão
sobre o que disseste, mas não te direi se não
estou de acordo a menos que seja importante.
Do contrário simplesmente ficarei calado
e me afastarei.
Terás dito o que preciso saber.
Não há mais nada a dizer.
Mas isso não é suficiente para a maioria de vocês.
Deveríamos pensar nas palavras
como se fossem sementes.
Deveriam plantá-las e permiti-las crescer em silêncio.
Nossos ancestrais nos ensinaram que
a terra está sempre nos falando e que devemos ficar em silêncio para escutá-la.
Existem muitas vozes além das nossas.
Muitas vozes.
Só vamos escutá-las em silêncio.
"Não sofremos de falta de comunicação
mas ao contrário
sofremos com todas as forças
que nos obrigam a nos exprimir
quando não temos grande coisa a dizer".
(Sabedoria indígena).
Retirado de http://pensandozen.blogspot.com/
A dança das abelhas
Somos aquilo que sentimos e percebemos. Se estamos zangados, somos a raiva. Se estamos apaixonados, somos o amor. Se contemplamos um pico nevado, somos a montanha. Ao assistir a um programa de televisão de baixa qualidade, somos o programa de televisão. Enquanto sonhamos, somos o sonho. Podemos ser qualquer coisa que quisermos, mesmo sem uma varinha mágica.
Extraído do livro "O sol meu coração" de Thich Nhat Hanh
Retirado de http://pensandozen.blogspot.com/
12.1.08
Estado de consciência alerta
O seu inconsciente tem noventa e nove por cento e sua consciência, apenas um por cento. Você não pode confiar nela. Observe-a e não ajude o inconsciente. Quando alguma coisa acontecer e o seu inconsciente começar a tomar posse da sua consciência, torne-se observador, torne-se alerta. Por exemplo, a raiva surge: ela surge do inconsciente, a fumaça vem do inconsciente; então, ela se espalha pela sua consciência e você fica bêbado com ela. Então, você pode fazer alguma coisa que você nunca faria de sã consciência. Espere. Esta não é a hora de dizer uma única palavra ou de fazer qualquer coisa. Feche a sua porta, sente-se silenciosamente, observe esta raiva surgindo e descobrirá uma chave. Se você observar esta raiva surgindo, verá: pouco a pouco a raiva se apazigua. Ela não pode permanecer para sempre; ela tem uma certa quantidade de energia, uma certa potencialidade. Quando se exaure, ela se retrai; e quando se retrai e se reassenta dentro de você, você verá uma mudança, uma mudança qualitativa no seu ser. Você se tornou mais consciente. A energia que estava começando a ser destrutiva foi usada pela sua consciência. E agora, a consciência queima mais brilhante – a partir da mesma energia. Este é o método interior de como transformar o veneno em néctar. Quando você está se sentindo muito sexual, e está sendo possuído pela paixão, este não é o momento de fazer qualquer coisa. Feche as suas portas, medite sobre a sua sexualidade. Deixe-a surgir, deixe-a sair da noite escura dentro de você. Deixe-a se espalhar. Logo você verá que ela se assentou novamente e a sua consciência está queimando mais brilhante do que nunca. Você a absorveu, ela se tornou um néctar.
Osho
7.1.08
E o tempo tomou forma. Assim me soube
Envolta em grande mar até a cintura
E nada a não ser água e seu rumor
Aos ouvidos chegava. E soube ainda
Que um só gesto e sopro acrescentava
Essa vastíssima matéria. E atenta
Em consideração a mim, cobri-me de recuos.
Eu, que de docilidade me fizera.
Antes avara desse tempo que resta.
Se em muitos me perdi, uma que sou
É argamassa e pedra. Guardo-te a ti.
Em consideração a mim. Redescoberta.
Hilda Hilst
Do Desejo
"Colada à tua boca a minha desordem.
O meu vasto querer.
O incompossível se fazendo ordem.
Colada à tua boca, mas descomedida
Árdua
Construtor de ilusões examino-te sôfrega
Como se fosses morrer colado à minha boca.
Como se fosse nascer
E tu fosses o dia magnânimo
Eu te sorvo extremada à luz do amanhecer."
Hilda Hist
5.1.08
3.1.08
O Elemento fogo nas casas astrais
é um lado meio peralta, que vem desta sensação de que é preciso viver, agora, aqui, já, não há como esperar. e vai, e segue em frente, e constrói, e olha, e recomeça. coisa de pessoa assim com metade dos planetas no elemento fogo, ou seja, não há tempo a perder e a intensidade é grande. bebe água, pra apagar o fogo e poder viver o presente. ufa.
By Ana Pozza
O momento 1
ô moço bonito, chegou sorrindo, assim meio sapeca, se movimentado e me fazendo rir. Foi gentil e fez deste ato uma possibilidade de conquista. Eu gostei, mas quando voltei, ei, onde você está? Ah tá, pra lá e pra cá. Vem cá que eu quero cheirar o teu pescoço e ver se é isso mesmo. Ai, é... E agora, pobre de mim?
By Ana Pozza